quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Está sendo assim, mais uma etapa, o final ainda está por vir.


Véspera de festas - a gente já começou

Tudo bem que natal é tempo de confraternização, troca de presentes e abraços. Tudo bem que natal é tudo de bom. Tudo bem que um monte de coisa: o fato é que eu, Escobar, nesse ano ganhei mais que alunos ou educandos, esse ano ganhei mais que salário, ganhei mais que horas de estresse ou de devaneio, ganhei presentes. Tudo bem que vai parecer exercício demagógico isso aqui, vai parecer loas tecidas no calor natalino, vai parecer discurso oficial de festa de formatura.
Sueli Kimura (pres. IPEDESH), entregando o certificado de "jovem urbana" da jovem Aricia
Mas não é nada disso. Isso aqui também é meu diário e confessionário, e se coloco aqui a Coca, a Pudim, o Romero, o Emerson, a Nega, a Edi, o Murilo, a Leylayne, a Paula, o PC, o Lucas, o João Carlos, a Natasha, a Bárbara, o Tadeu, Diego, o Akira, a Mariana, a Jeniffer, a Lichia, as Karens, as Ariadnes, a Amorom, a Gabriela, o Claudemir, a Célia, a Sueli, o Alexandre, a Mariana Vilela, o Punky, todos os outros coordenadores, educadores e assessores que cruzaram meu caminho nesse 2012, é porque eu realmente amei encontrar vocês, amei ter vivido intensamente cada momento, cada troca de energia, de saber, de experiência. É com toda essa bagagem que estou caminhando para 2013, diferente de como estava há 365 dias atrás, pensando e pesando várias possibilidades, sem imaginar que esses 12 meses seguintes seriam tão cruciais, ricos e intensos.
Claudemir "Dark´ney" Santos (educador do PJU-IPEDESH), "diplomando" a jovem Edilaine

Lembro de todas as formações (no CENPEC, na Fund. Tide Setúbal, na Ação Educativa, na Fund. Bienal), todos os encontros, todas as divulgações do PJU em S. Miguel, as explorações que tanto me ajudaram a compreender um pouco mais dessa Sampalândia louca, abstrata e aderente à minha paixão. Lembro da Rio+20, dos passeios ao SESC e ao Clube Itaú, das experimentações ns outras ONGs. Lembro do rosto de vários jovens que chegaram ao programa mas que, por motivos diversos, não ficaram. Lembro dos muito que quiseram mas seus pais não deixaram, a escola não apoiou, a namorada (ou namorado) não quis. Mas lembro, especialmente de vocês todos, que persistiram no mesmo sonho que eu, mais saudável, coerente, consistente, mais "sustentável". E até me lembro de amizades com educandos de outras organizações, meus amigos que semeei e cuja amizade vou colher e desfrutar pelos anos vindouros.
Célia Yamasaki (coordenadora do PJU-IPEDESH), "emocionada"com a Larissa Lorraine, "jovem urbana" de corpo & alma

É por isso que hoje, longe de iniciarmos o "nosso" período natalino ou de despedir-se até o ano que está à porta, hoje, simplesmente, celebramos nossa amizade, intensa e sincera. É por isso que agora, aqui, não há mensagem nem cartãozinho piegas. Aqui ficam grafados - apenas - meu "muito obrigado" e meu "até breve", amigos.
Tim-tim!
A foto "oficial"

Caíque e Natasha trocando o "amigo-chocolate"

Taís e João Carlos, felizes com seus chocolates

Texto de Escobar Franelas
Fotos de Caíque Cirino, Célia Yamasaki e Escobar Franelas

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

De volta ao trabalho: visita do arquiteto e urbanista Eloizio Silva, para o Projeto Revitalicria

Nesta quinta, 06 de dezembro, os jovens do Programa Jovens Urbanos receberam a visita de um novo parceiro, o arquiteto Eloízio Silva Guimarães. Atendendo a uma solicitação de Sueli Kimura, presidente do IPEDESH (organização executora do programa em São Miguel), Eloízio, que também é urbanista, ouviu explicações sobre o projeto Revitalicria por meio de dois de seus proponentes, os jovens Caíque e Leylayne. Depois disso, Eloízio fez diversas sugestões ao projeto, que é de revitalização paisagística na Casa Amarela - Espaço Cultural.
Como um dos focos do Revitalicria é o da  sustentabilidade, ele atentou para detalhes pertinentes ao tema, para que todas atinjam aquilo que o projeto quer executar. Otimização de tempo e recursos, detalhadamento dos interesses reais e foco no resultado foram alguns dos itens abordados pelo arquiteto.

Os projetos jovens dentro do PJU / IPEDESH estão a pleno vapor, em execução. E uma das alternativas pensadas por educadores, coordenação e direção institucional para que os ânimos não arrefecessem foi o de trazer diversos parceiros novos para workshops, palestras e rodas de conversa. Essas trocas de experiêncais têm sido fundamentais para aumentar o repertório cultural dos jovens e aumentar o raio de abrangência de seus projetos.
Foi assim que recebemos as visitas de Mariana Vilela para uma conversa sobre customização de roupas, calçados e acessórios, atendendo uma demanda surgida dentro do projeto Customizart. Na outra semana, foi o jovem Rodrigo Kimura que proferiu uma aula sobre costumes convergentes e divergentes entre Brasil e Japão.
Depois tivemos a conversa com o artista visual Punky Aém da Lenda, que contribuiu com ideias sobre grafites e outras intervenções para o Revitalicria, que ontem foi bisado com a cortesia simpática do Eloízio. 
Em janeiro, com certeza, novas contribuições parceiras vão aparecer por aí.

Texto de Escobar Franelas
Título da matéria e fotos de Célia Yamasaki

NINGUÉM É DE FERRO DEPOIS DA BANCA, CLUBE ITAÚ. SÓ ALEGRIA.



domingo, 2 de dezembro de 2012

Projetos jovens: palestra com Punky - artista plástico

O dia 29  de novembro reservou aos jovens do Programa Jovens Urbanos - IPEDESH, a chance de um encontro inusitado: uma verdadeira aula de história da arte com o artista plástico Duílio Coutinho, mais conhecido como Punky Além da Lenda. O convite para a partcipação dele partiu da Sueli Kimura, presidente do IPEDESH, dentro da proposta de trazer para os jovens, cabeças diversas com diversos saberes.

Dono de um conhecimento peculiar, amplo, vasto e abrangente, conhecedor dos meandros da Paulicéia como poucos, grafiteiro e também artista gráfico, Punky não fugiu das questões complexas que os jovens trouxeram para discussão. Antes, aproveitou a oportunidade e proporcionou a todos uma autêntica aula de história da arte. Discursou com muita veemência sua experiência de vida, bem intensa corajosa e - em determinados momentos - muito perigosa, na periferia da grande metrópole. "Em 1982, participei do 1º festival de música punk no país, O Começo do Fim do Mundo, no Sesc Pompeia, em SP", lembrou. Também contou uma história inusitada e inebriante, de quando em 1987 decidiu dar um rolê pelo Brasil, passando 6 meses circulando pelo país.

Os jovens do programa se mostraram  muito receptivos às histórias, ideias e proposições sugeridas por Punky, principalmente quando ele mostrou-se inovador e conhecedor de conceitos-chave para explicar sua arte. "Nos primórdios, grafite queria dizer o mesmo que pichação", afirmou, antes de arrematar, "arte é expressão, e quando vejo uma pichação, penso que é alguém tentando se expressar."

 
Depois de conversa com a plateia, Punky juntou-se aos jovens Leylayne, Caíque e Larissa para discutir ações pontuais no Projeto Revitalicria - Uma Ação na Casa Amarela. Este projeto jovem, já aprovado em banca no último dia 27, pretende que o espaço aonde este ano acontece a 7º edição do PJU torne-se referência paisagística e de sustentabilidade, dentro dos conceitos assimilados pelos jovens no transcorrer do ano e, principalmente, depois da participação formativa na Rio+20.

Fotos: Celia Yamasaki
Texto: Escobar Franelas